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industriais ingleses j no tinham um campo aberto - suas mercadorias
experimentavam dificuldades em pular essas barreiras tarifrias. Os melhores
fregueses da Inglaterra j no precisavam comprar-lhe os produtos - podiam
fabric-los, podiam atender s próprias necessidades. Atrs dos muros
tarifrios, indstrias incipientes transformavam-se em indstrias
"gigantescas".
Isso, literalmente. A partir de 1870 entramos num perodo de trustes nos
Estados Unidos, de cartis na Alemanha. A concorrncia foi substituda pelo
monopólio. Os pequenos negociantes foram expulsos do mercado pelos
grandes. O pequeno negócio foi esmagado pelo grande negócio, ou com ele
se fundiu para fazer um negócio ainda maior. Em toda parte houve
crescimento, fuso, concentrao - indstrias gigantescas se formavam,
indstrias que buscavam o monopólio.
A substituio gradual da concorrncia pelo monopólio no foi uma
imposio externa, mas uma evoluo da própria concorrncia, O monopólio
surgiu de dentro da concorrncia - uma ilustrao da verdade de que cada
sistema, ou acontecimento, traz cm si as sementes da transformao. O
monopólio no foi um invasor estranho que atacasse e conquistasse a
concorrncia. Foi um crescimento natural da própria concorrncia.
O leitor conhece a história da revoluo nos meios de comunicao e
transporte que se seguiu ao perodo da Guerra Civil nos Estados Unidos.
Construram-se novas e melhores ferrovias, navios a vapor maiores e
melhores navegavam pelos rios e oceanos; o telgrafo foi aperfeioado e seu
uso generalizou-se. Com meios de comunicao e de transporte rpidos,
regulares e baratos, foi possvel e econmico reunir os elementos
necessrios produo e concentr-los numa localidade. Com o tremendo
avano na tecnologia, com mais patentes de mquinas eficientes, foi possvel
a produo em massa e maior diviso do trabalho. Chegara a poca da
produo em grande escala, que levaria reduo do custo por unidade ao
mesmo tempo que aumentava a produo. Foi finalmente possvel
Combinao entrar no campo da batalha e conquistar a vitória.
O que era possvel foi feito.
Negócio luta. Pergunte aos homens de negócios. Ora, todos sabem que na
luta os mais fortes vencem os mais fracos. Tambm nos negócios ocorreu
isso. Duas companhias concorrem num certo ramo. Uma d um golpe na
outra, reduzindo seus preos. Esta reage, reduzindo-os ainda mais. E assim
por diante. Golpes - na forma de reduo de preos - so trocados. Dentro
em pouco, os preos esto abaixo do custo de produo. Quem ganhar a
luta? evidente tambm que quanto maior a escala de produo, tanto
menores os custos. Isso significa que as companhias maiores e mais fortes
tm vantagem inicial. Mas a capacidade de resistir que conta. E a
capacidade de resistir, nessa luta, medida pelas reservas de capital, que
determinam o tempo de resistncia. A firma com maior volume de capital a
mais forte. Os preos reduzidos a deixam assustada, mas deixam seu
adversrio tonto, e, dentro em pouco, completamente derrotado. Marx, que
provavelmente nunca viu uma luta de boxe, tinha um lugar permanente
nessa luta contnua entre os negócios. Assim a descreveu: "A batalha da
concorrncia disputada com o barateamento das mercadorias. O preo da
mercadoria depende da produtividade do trabalho, e essa, novamente, da
escala de produo. Portanto, o capital maior derrota o capital menor. A
concorrncia termina sempre com a runa de muitos capitalistas pequenos,
cujos capitais parcialmente passam s mos de seus vencedores, e em parte
desaparecem." 298 A ltima frase indica haver uma diferena entre as lutas
comuns e as lutas de negócios. Nas primeiras, o lutador derrotado e o
vencedor deixa o "ring" procurando conquistas novas e mais lucrativas. Na
segunda, o vencedor faz o mesmo  mas freqentemente, antes de deixar o
"ring", age como um canibal. Engole o derrotado, e se retira mais forte do
que nunca, pronto a enfrentarem outros.
Quanto maior ele se torna, tanto mais difcil derrot-lo. Outros lutadores
tentam - e perdem. O vencedor se torna campeo. Ningum pode enfrent-lo
- pelo menos, durante algum tempo.
Os trustes se formaram da livre concorrncia. Por vezes a luta foi decente,
por vezes desleal (mesmo do ponto de vista do mundo comercial, que
aprendeu a levar golpes abaixo da cintura). Decente ou no, foi uma luta
amarga. Os homens que perderam ficaram freqentemente arruinados. No
podiam lutar novamente, alguns enlouqueceram, outros se suicidaram.
Mas uma autoridade no assunto, John D. Rockefeller, Jr., filho do maior
organizador de trustes, acha que o resultado valeu a pena. Numa conferncia
perante os estudantes da Brown University sobre os trustes, disse ele: "A
rosa American Beauty só pode ser produzida, com todo o seu esplendor e
fragrncia, sacrificando-se os primeiros botes que nascem sua volta." A
primeira "American Beauty" envolvida pelo truste foi o petróleo. Em 1904 a
Standard Oil Company controlava mais de 86% do petróleo refinado para
iluminao, em todo o pas. O que. aconteceu com o petróleo aconteceu
tambm com o ao, acar, usque, carvo e outros produtos. Os trustes
foram formados em toda parte, tentando colocar a ordem monopolista no
caos da concorreram.
Eram gigantescos. Eram eficientes. Eram poderosos. Por serem tudo isso,
podiam reduzir os custos pela economia de produo, venda e administrao.
Fizeram o possvel para eliminar a concorrncia. Tentaram obter o controle
da produo das mercadorias para poder fixar a distribuio e o preo.
Fizeram uma coisa ou outra, ou ambas - desde que houvesse maior lucro.
Segundo os estudiosos do movimento, eles se interessavam apenas pelos
maiores lucros: "O truste qualquer forma de .organizao industrial, na
produo e distribuio de qualquer mercadoria, que dispe de controle
bastante da oferta dessa mercadoria para modificar o preo em seu favor."
O truste podia "modificar o preo em seu. favor". Tambm as outras
organizaes em .grande escala. O truste era americano. "Pools",
combinaes, cartis, eram outras formas de monopólio que se tornaram
comuns, tanto nos Estados Unidos como em outros pases. O cartel era mais
comum na Alemanha. "O termo cartel designa uma associao baseada num
acordo contratual entre industriais do mesmo ramo que, embora conservando
sua independncia legal, se associam com o objetivo de exercer uma
influncia monopolizadora no mercado." ~ Isso significava simplesmente
que os vrios grandes produtores ao invs de realizarem uma guerra de
extermnio pela reduo de preos, se combinavam numa companhia,
permanecendo como organizaes separadas, mas sem concorrer entre si:
concordavam na diviso do mercado e nos preos. O caso especfico do [ Pobierz całość w formacie PDF ]

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